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Conta a história, que fugindo da miséria em sua terra natal, veio a pé da Bahia até chegar a São Paulo.
Ganhava seu sustento arduamente fazendo pequenos serviços a todos, como carregar lenha e água em troca de comida e como fazia sua refeição à beira de algum portão a qual recebera como pagamento pelo seu trabalho, acabou ficando conhecido como Bento do Portão.
Era muito querido pela maioria dos habitantes da região, devido a sua bondade e disposição em ajudar a quem quer seja.
Apesar de sua pobreza, sendo provável que até fosse analfabeto, Bento do Portão trazia consigo uma arte que aprendera ainda na Bahia, a das rezas e benzimentos.
Porém, mesmo sendo muito querido, sofria os preconceitos da sociedade, seja por ser um pobre migrante nordestino, seja por ser tratado como feiticeiro por outros.
No dia 29 de junho de 1917, com 42 anos, Bento é encontrado morto próximo ao portão principal do cemitério de Santo Amaro, sem que se saiba a causa de sua morte. Fora encontrado por Isabel Schmidt (a mesma que dá nome a uma das ruas da região) e que vinha todas as manhãs trazer-lhe café.
Por ser querido por muitos, estes se mobilizaram e realizaram seu sepultamento ali mesmo no Cemitério de Santo Amaro.
Três anos após sua morte, uma senhora que já o conhecia e lhe tinha muito apreço, recorreu a Bento em oração pedindo-lhe ajuda, pois tinha sido diagnosticada com diabete e necessitava amputar as pernas. Quando retornou ao hospital para esta cirurgia, fora informada pelos médicos que não mais seria necessária a amputação, sendo este considerado um dos primeiros milagres realizado por Bento do Portão.
Relata-se também, que anos depois, na ocasião de ser exumado, seu corpo estava intacto e foi logo a partir desta notícia ter se espalhado, seu túmulo se tornaria um local de peregrinação com cada vez mais devotos agradecendo as graças alcançadas.
Em 2002, um grupo de pessoas reunidas construiu um memorial, no entorno de seu túmulo em sua homenagem.
Tradicionalmente, seu túmulo recebe o maior número de visitantes às segundas-feiras. Afinal, Bento do Portão, por sua história de vida e essência, pode ser considerado um membro da Falange dos Pretos Velhos, e a segunda-feira é tradicionalmente o dia de celebração aos Pretos Velhos.
O título de Santo é atribuído, oficialmente, por aqueles reconhecidos pela Igreja Católica, o que não é o caso de Bento do Portão.
Porém, a devoção a ele é tamanha, que certamente pode ser considerado um santo popular, como muitos outros espalhados pelo Brasil.
Meu glorioso Bento Portão, alma caridosa, que tantas graças tens concedido.
Pelo sofrimento que passastes, merecestes de Deus o direito de prestar ajuda àqueles que a ti recorrem.
Neste momento de angústia, de desespero e sofrimento, me dirijo a vós, como meu salvador, meu consolador e benfeitor.
Bento Portão, em nome do Criador, de seu santo filho Jesus e do Espírito Santo,
Rogo-lhe a graça: (fazendo seu pedido)
Sei que sou pecador, mas neste momento sagrado quero pedir perdão, para que, com minha alma limpa, eu possa merecer esta graça: (fazendo seu pedido)
Prometendo também que, se eu obtiver esta graça, serei para sempre devoto desta alma, tão milagrosa, que é Bento Portão.
Assim seja!
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