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Do grego, “drakein” significa “ver claramente” ou “aquele que enxerga longe”, pois se acreditava dragões guardam perseverantemente grandes tesouros.
Tanto é verdade, que até nos dias de hoje, em contos infantis, como Shrek, Animais Fantásticos e Harry Potter, o Dragão sempre é o guardião de tesouros ou até mesmo a princesa.
No Gnosticismo, além de outras, acredita-se que o dragão foi um ser primitivo, porém inteligente, que existiu realmente, porém desapareceu devido as catástrofes diluvianas, assim como os dinossauros.
Na mitologia grega, temos o dragão Ládon, que foi derrotado por Hércules e Jasão que teve que derrotar um dragão para conseguir o velocino de ouro.
Na cultura celta, o dragão está associado à força primordial da natureza e como era o símbolo desta cultura, o dragão foi utilizado pelos cristãos como o símbolo do mal no combate pelo paganismo, tanto que aparecem em representações do Arcanjo Miguel e São Jorge, derrotando um dragão.
Muito provavelmente, por estes fatos, que os dragões para os ocidentais, normalmente possuem uma representação do mal.
A cultura milenar Chinesa é a que possui mais referências sobre o dragão. Nela, apesar de não possuir asas, o dragão possui habilidade de voar, além de reunir todas as habilidades de outros animais, ou seja, ele simboliza a sabedoria divina que incorpora poderes indomáveis da natureza, ou seja, o equilíbrio espiritual e natural, contidos em um único ser.
Para os Hindus, o dragão possui relação com Shiva, que é Deus da destruição e renovação, tanto que é associado ao elemento fogo.
Até mesmo nas Américas, os astecas, maias e toltecas tinham o Kukulcán, ou “serpente emplumada” que era uma divindade, criadora da humanidade e o responsável pela vida em sociedade e suas leis. Assim como na China, o dragão pré-colombiano tinha a representação das somas entre a sabedoria divida e as forças da natureza.
Carl Gustav Jung, criador da psicologia analítica, chegou a dizer que para os alquimistas o dragão alado tinha a representação feminina, enquanto, os dragões sem asas, masculina. Para Jung, o dragão nos sonhos poderia simbolizar o crescimento equilibrado do espírito e o forte desejo de renovação íntima.
Joseph Campbell, em seu livro “O Poder do Mito, também retrata a mitologia do dragão alado ou serpente como sendo a soma entre as forças naturais da Terra e o Espírito.
Na alquimia, o dragão expressa a manifestação do ser superior sobre o trabalho do alquimista.
O Dragão é o protetor, aquele que observa constantemente o trabalho do alquimista, o intui em sua perseverança, porém também é responsável pela destruição, caso o trabalho não seja dirigido ao bem, ou conduzido em boa direção e boas práticas.
Ele é a união dos quatro elementos, Ar, Fogo, Água e Terra, ou seja, a matéria sutil e densa. E por esta razão o dragão é animal, que pode voar, cuspir fogo, viver sob as águas ou sobre a superfície terrestre.
Contudo, apesar de seu aspecto animal, o dragão é a força expansiva do pensamento e da inteligência, da liberdade e responsabilidade.
E é por esta razão que ele nos representa como símbolo da renovação e a transmutação.
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